RAC é destaque na revista Haus da Gazeta do Povo com edifício corporativo autossuficiente

A sede da RAC Engenharia, no Bacacheri, será o primeiro edifício corporativo no Brasil a ser autossuficiente em água e energia. Isso significa que toda a energia elétrica consumida será produzida no prédio, a água do esgoto tratada e a água da chuva transformada em água potável. O empreendimento rendeu à obra a certificação LEED Platinum, com 97 pontos – a maior pontuação da América Latina. A obra também recebeu o 4º Prêmio Saint Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável. O projeto arquitetônico do prédio é de Gonzalo Serra e a consultoria de eficiência energética para o LEED foi feita pela empresa Petinelli – Soluções em Green Building. 

Sede da RAC Engenharia. Foto: Divulgação

Para que tudo isso fosse possível, o orçamento do projeto cresceu em 14%, como conta Ricardo Cansian, diretor da RAC Engenharia. Todavia, no que se refere à energia elétrica, a empresa deverá economizar cerca de R$ 20 mil reais por ano. A previsão é de que o montante investido seja recuperado em quase 10 anos. 

“Trata-se mais de uma mudança de visão sobre a forma de conduzir os negócios e projetos na construção civil do que meramente uma questão de custo”, afirma Cansian. 

Atualmente, o Brasil ocupa a 4ª posição em um ranking de 165 países que possuem a certificação LEED, com 1.230 projetos registrados. 

Autossuficiência 

Toda a energia elétrica utilizada no prédio, incluindo elevadores e outros equipamentos, é gerada por painéis fotovoltaicos. Anualmente, são gerados 26.509 kW. Algumas medidas também foram tomadas para reduzir o consumo de energia do edifício, como o uso de luz natural, de lâmpadas LED e a instalação de sensores fotométricos e de presença, além de um ar-condicionado supereficiente, que atua de acordo com a real carga térmica necessária em determinado momento. Essas medidas, segundo Cansian, resultam em uma redução de 46% do consumo, comparado ao de um edifício comum. 

Para atingir a autossuficiência em água, a nova sede conta com captação, tratamento e transformação dos efluentes no prédio. Por isso, o projeto tem uma estação própria de tratamento de esgoto. 

Esse tratamento é realizado em duas fases, sendo a primeira delas a de decomposição da matéria orgânica. A segunda ocorre quando a água passa por uma filtragem natural, feita por reatores anaeróbios, wetlands e jardins filtrantes, que usam plantas flutuantes ou emergentes na montagem de um poço artesiano, que completa o processo de desinfecção. A água decorrente do tratamento será reutilizada nos vasos sanitários. 

Um reservatório de 5 mil litros faz a captação da água da chuva no telhado da edificação. Essa água também passa por um tratamento que a transforma em potável para ser utilizada nas torneiras e chuveiros. 

Outra medida sustentável da edificação é o incentivo ao uso de transporte público ou alternativo. O projeto conta com uma estação de recarga para carros elétricos, abastecida por energia solar, e um bicicletário e vestiário para o uso de funcionários. A empresa também estimula ações como a carona solidária, disponibilizando vagas especiais no estacionamento para quem a pratica. 

*Reprodução de matéria publicada na Haus da Gazeta do Povo 

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